terça-feira, 5 de maio de 2009

Os Que Habitam Entre Nós


Diversas vezes fico pensando sobres os vampiros que vejo nos filmes, acho todos eles fascinantes. Sinceramente tem horas que eu adoraria ser vampira. Um ser frio, sedutor, veloz, forte, determinado, bebendo sem arrependimento o sangue de inocentes... Tem características que eu gostaria de ter mesmo, e também existe o lado ruim: eternamente pálidos pela falta do meu amado sol, segundo a lenda original incapazes de amar. Que triste a vida de alguém que nunca amou ou se deixou ser amado.


Acabei notando que existem vampiros entre nós, não como os do cinema, mas tão frios quanto eles. Pessoas que não se importam com os semelhantes, com a vida ou com o universo, tão egoístas que presas em seu mundinho se tornam incapazes de amar ao próximo, destroem tudo que tocam e não se importam com os estragos que deixam no meio do caminho. Durante muito tempo acreditei que essas pessoas só existiam em novelas, mas agora eu sei que não, também são vampiros, usando a força e a energia de outros para vida ou para progredir, e a que preço! Eles simplesmente não se importam.


E daí se o vizinho vai chorar pelo que fez? E daí se vai perder um amigo? E daí se a família tá sofrendo? Se estiverem bem nada mais importa. Sinceramente, sinto um mistura de pena e nojo pelos vampiros que habitam entre nós, tão preocupados em sugar tudo que podem, esquecem que o "Amor é A Lei Maior" e não poderão escapar da "Lei do Tríplice Retorno". Assim prefiro não ser vampira, minha existência aparentemente comum, tem seus momentos de alegria.

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