domingo, 5 de junho de 2011

Sono



Eu tenho sono e não posso dormir
Quero um remédio, uma anestesia, uma droga
Tudo que puder me levar para outro lugar
Quero um guarda chuva, uma proteção
Algo que faça com eu pare de me molhar

Eu nunca senti que tivesse um lugar no mundo
Dias atrás achei que tivesse achado
Porém agora está tudo tão frio, tão escuro
Todos sabem que eu temo as sombras
Mas ninguém acende uma luz

Eu só queria dormir um pouco
Esquecer por algumas horas ou dias
Que viver deixou de ser divertido
Mais uma vez...

Eu penso que não pode chover todo dia
Uma hora tem que passar
Mas e se eu pegar uma pneumonia?
E se eu for fraca de mais para tanta chuva?
E se houver uma enchente?

Eu tô com medo
Tô sozinha
E continuo no escuro, na chuva...
O frio aumenta o meu sono
O medo que veio com a chuva sombria
Me impede de descansar
Parece que não vai passar.

sábado, 4 de junho de 2011

A força de um Abraço

Essa semana Aline me falou de um concurso de poesias, tive vontade de participar, era o último dia e eu não tinha nada pronto, cheguei em casa liguei o computador e quis escrever. Enquanto eu me preparava o telefone tocou, foi uma ligação horrível, dessas que você desliga pesado, que rouba toda a energia que você pensava que tinha, se eu tivesse uma cor depois dessa ligação tenho certeza que eu seria cinza...

Enfim, apesar de não ter escrito o poema no dia, gostei do tema e resolvi postar aqui.


((A Força De Um Abraço))


Quem você pensa que é
O que você quer fazer
As dores da vida
Num bom abraço, é fácil esquecer

Nada mata melhor a saudade
Nada faz sentir tanta paz
Nada conforta com maior eficência
Nada consegue expressar mais

É carinho necessário
Que a moça espera receber
Sonha olhando na tela
Suspira querendo você...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Uma canção qualquer

,
Fiz uma canção tão bela, tão apaixonada
Fiz como um pedido de ajuda, um pedido de desculpas
A canção ficou como minha alma, meio torta
Como minha história, incompleta

A letra é linda, pura melancolia
A melodia é doce, pura imaginação
Mas quando toco o violão, ela deixa de existir
Parece até morrer, como a rosa colhida

De repente ela não importa,
É como se fechasse uma porta
A canção que não vai ser ouvida
Que ninguém mais deseja cantar
A canção será esquecida
O que é uma pena,todos poderiam amar...