domingo, 22 de novembro de 2009

Madrugada


O teu nome é a primeira
E a última palavra que penso
Em cada amanhecer
Em cada anoitecer
Com o calor e o teu silêncio
Queimando-me por dentro,
Corroendo meus pensamentos.


Escuta meu chamado.
Insistente, grita a cada segundo
Sempre, sempre e sempre mais alto
Meu corpo não fica calado
Reclama teu cheiro em meu mundo.


A porta fechada me traz a lembrança
Da saudade sem despedida
Recordo a partida, sem esperança
Acho que essa é a pior hora do meu dia
Perdida na escuridão do momento
Olhos fechados sem poder dormir...