sábado, 13 de junho de 2009

Suicídio


Um dia a moça cansou...
De sorrir sem vontade, de chora de saudade,
De demonstrar emoção, de ter um coração.
E sua vida sempre foi uma guerra
Uma eterna tempestade destruindo castelos de areia
Aqui nesse lugar tão longe de quem sempre foi
Tão perto do que um dia será.
E agora tudo passou...

Mesmo sem querer ser nada do que lhe foi mostrado
Mesmo quando não quer ver
As lágrimas do seu rosto que o sol secou
Algo que nunca poderá explicar
Nem mesmo poderia tentar dizer
Mas soube do futuro envolto em um véu
Para ela sempre foi claro o que esteve reservado...
E agora tudo passou...

Talvez a moça tivesse amado
Ou tanto sentimento estivesse preso no fundo da alma
Em seus sonhos escondido, protegido, guardado...
E eu aqui como telespectadora da sua agonia
Jamais poderia saber o que ela viu
Que futuro tão triste, tão angustiante
Que sonhos foram destruídos
Ou que objeto de desejo lhe faltou
E agora tudo passou...

Todas as perguntas tiveram fim.
O que ela sente agora?
Será que alguém pode saber?
Acredito que nada sente, como flores estranguladas
Amores de plástico e de pulsos cortados
E tudo teve fim, enfim tudo passou
Sinto pena, talvez saudade...
A moça desesperada um dia sufocou
E agora tudo enfim passou.

Fernanda Dantas

3 comentários:

  1. Nossa sem palavras p/ poema, ele diz muito.

    - ah fernanda eu gosto sim de historia, sempree fui lok por historia na escolaa, e agora faço faculdade d Direito q tbm tem haver com historias neh, axo q a vertente passou p/ os textos. rs

    tem msn?!

    beeijos

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