terça-feira, 30 de junho de 2009

Enquanto há vida


A vida pulsante no peito aberto
Enquanto há vida
Tem feridas que precisam ser curadas
E não existe um médico
Necessidade de auto-cura
Ainda existe amor, ou possibilidade de ser amado
O que verdadeiramente só acontece
Quando o ser se reconhece
Passa a ver além de um antigo limite
O céu é maior, o mundo é maior!
A expressão de sentimento tem sabor
Deve acontecer enquanto há vida
Depois que eu me for
Quando não houver mais vida nenhuma
Quando o peito deixar de bater
De que vai valer o eu te amo esquecido?
Será que em algum lugar ainda vou poder te escutar?
Dessa vez é melhor não arriscar e me amar
Enquanto há vida.


Fernanda Dantas

5 comentários:

  1. Belo poema... singelo e sutil. Passei por aqui por causa do orkut. Abraço e sucesso

    ResponderExcluir
  2. Já dizia a música: "... Enquanto há vida! Há esperança! estará contigo enquanto viver, e para sempre! Será seu guia! Seu braço forte, força e poder..."
    Conhece essa música?
    Bjs

    ResponderExcluir
  3. Lindo poema, devemos aproveitar os momentos ao maximo né,vou seguir teu blog pois adorei e se quizer seguir o meu será um prazer, um abraço!

    ResponderExcluir
  4. Nossa, parabéns, lindo o poema! São poucas pessoas que ainda conseguem escrever coisas bonitas! =)

    ResponderExcluir
  5. ual, eu gostei. bem verdadeiro seu poema...

    eu queria recita-lo pra uma pessoa, cairia como uma luva....
    eu fiquei muito tocado com a mensagem que voce passou nele.
    parabéns...
    mas vc me deixou triste, hauhauhauha

    ResponderExcluir

Adoro todos os comentários, mas não nego que prefiro comentários inteligentes. Deixem sua impressão sincera do meu blog e dos textos em questão.