quinta-feira, 30 de julho de 2009

A música da mente

Tem uma música tocando na minha cabeça agora
Essa sensação de abandono não me deixa
Já cansei de ver imagens vazias
Acompanhando esse vago sentimento
Essa sombria ilusão

Talvez a imensão de um minuto posso me dar esperanças
De um dia reverter o relógio sem fim
Tempo que passou
Não há certo, não há errado
Quando tudo que eu queria era culpar alguém
Pela dor que dói em mim
A música ainda se repete
Tocando sem parar em minha mente

Tudo agora é distância e não somente de espaço
Tem algo diferente de quando começou
Tudo é diferente agora que acabou
Como eu direi para a outra de mim
Essas coisas que eu nunca entendi
Como eu posso explicar que é dificil perceber
Que não se pode saber quem é alguém
Quando deseja se esconder
Como eu poderia fazer alguém ver
Que o meu amor é cego
A música não vai parar
Ela só quer lembrar do meu medo de escuro

Fernanda Dantas

terça-feira, 28 de julho de 2009

Pessoas substituíveis

Estou ficando meio relapsa com esse blog, nesse mês quase não postei nada. Minhas sinceras desculpas aqueles que lêem o que deixo por aqui, é que esse mês foi muita informação para pouca cabeça, as coisas foram me acontecendo e me deixando meio atordoada. Eu não costumo acreditar em signos, mas devido as "coincidências" dos últimos dias vou ter que me render e dizer que pelo menos algumas vezes eles possam servir como sinais, enfim, eu sou de libra, dizem que para nós librianos se o amor vai bem então tudo vai bem, verdade ou não, eu sou assim. Então para quem acompanhou as últimas postagens, eu estava esperando alguém... Bom, não foi exatamente como eu sonhei...

Passei tantos dias sem saber como escrever ou o que escrever e agora tenho um bilhão de idéias, exatamente ao mesmo tempo, vou ter que privilegiar uma delas. Hoje eu, Dara e Ismael estavamos conversando, a questão era "pessoas substituíveis ou não?".

Pode até parecer coisificar de mais, tem pessoas que são realmente insubstituíveis, como minha mãe, não julga nesse caso relações de familia, por que às vezes agente briga diz coisas pesadas, mas eu não trocaria minha mãe por ninguém, amo aquela maluca. As relações que eu falo aqui são as relações amoras, quantas vezes no auge de uma paixão a gente fica imaginando q nunca mais vai amar alguém assim, que esse é um cara único, que é o princípe encantado e coisa e tal e tal e coisa? Pois é, muitas vezes.

Mas coisas simplesmente não são assim, um dia você acorda e percebe o tempo que ele precisava também passa para você, e você também pensou em como estava o relacionamento e também não se sentiu satisfeita e também esqueceu. Surge uma outro carinha e lá vai você de novo pensar que esse é o cara. Bom, é claro que não pensamos sempre que é "o cara", algumas vezes a gente sabe que não é. Por mais que você ame uma pessoa e não queira outra em sua vida, um belo dia você tira uma foto e vê que a pessoa que te abraça e beija agora é outra.

Relendo o que escrevi no começo eu tô pensando, às vezes a gente supera, arruma outro, finge que tá tudo bem, até acredita que foi melhor assim, mas nunca esquece, de vez em quando pensa, lembra o quanto foi bom, e como poderia ter sido diferente, assim não substituiu... Será que as pessoas são substituíveis só para mim, ou será que não existem pessoas insubstituíveis?

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Lembranças

Um minuto pode parecer tanto
Eu olhava nos teus olhos
Você sorria como criança
Com doce na boca
O que dizia quase era sem importância
Amor talvez esteja frágil, indeciso
E eu não sei o que fazer
Pra acabar com tudo isso
Se eu pudesse te dar um banho de chuva
Trazer de volta o teu sorriso
Deixaria de me importar com algumas coisas sem sentido
Vejo o tempo passando
Depois do minuto em que me disse adeus
Mas ainda guardo minhas lembranças
Pra reconstruir nosso paraíso imaginário e proíbido

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Ansiedade e Reencontro


Nunca mais tinha postado nada. Eu estou tão sem pensamentos, tipo pensamentos agente sempre tem, mas tem tempos, que só consegue pensar em um assunto, tipo quando estamos apaixonados, horas e horas com o mesmo rosto e nome na mente.


Tem horas que é chato, quando você tenta estudar história da América, tá lá concentrado nos Chichimecas, Olmecas e Teotihucanos e vem o nome do dito cujo justo quando você vai escrever que os Teotihucanos tem um rei-sacerdote, ou seria os Chichimecas? Meu Deus você já esqueceu e de novo tá pensando em como seria bom se ele tivesse aqui, perto suficiente para você sentir o cheiro do cabelo...


Infelizmente a triste da criatura mora a quilômetros de distancia e faz tanto tempo que não te vê, que você já começou a ter medo de ter criado na sua mente uma pessoa inexistente. Um belo dia o ET diz, estou indo tal dia e tal hora, o tempo vai passando e cada vez mais perto do reencontro. Ai meu Deus! O dia tão temido e esperado é amanhã, e agora o que eu vou fazer, será que meu cabelo tá bom? Será q eu devo pintar as unhas de azul ou de vermelho? Será que ele vai notar as olheiras? Tantas coisas e tão pouco tempo, e o pior vou atrás ou deixo o destino mostrar o que é melhor?


O pior é que estava ligeiraente tentada a deixar o destino mostrar ou não, e agora vou para perto dele coincidentemente, para o aniversário de uma prima que eu jurava que já tinha passado. Eu não quero criar espectativas, mas estou tão ansiosa.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

O Medo


Agora ela acreditava que sabia exatamente o que queria, e queria tanto tê-lo em seus braços mais uma vez...

Se viram apenas uma vez, tiveram três dias mais que perfeitos e depois ele voltou para sua cidade, não podia ficar, até gostaria, mas tinha faculdade, emprego, obrigações, ela também. E nem queria se apaixonar queria somente se divertir, tava tão leve gostava tanto de estar sozinha, mas mesmo assim se apaixonou e ele partiu.

Continuaram se falando, bendita internet! Conversando pareciam tão próximos. É uma pena que nenhum dos dois acreditava em relacionamento a distância, pareciam tão perfeitos um para o outro, porém ela sabia, grande parte da imagem que tinham era idealizada, não se conheciam verdadeiramente, mesmo quando de alguma forma sentiam o que o outro sentia.

Passaram seis meses assim um pedindo ao outro que o visitasse, ele chegou até a propor que ela largasse tudo e fosse morar com ele, mas no fim pesava sobre os dois a razão e resolviam esperar. Ficavam com outras pessoas, mas o pensamento não abandonava o amor distante, antes dele ela se apaixonava com o vento, depois não conseguiu gostar de mais ninguém e não podia iguinorar o que estava setindo.

E um dia ele disse, ia para a cidade vizinha, tempo de festa, ver a família, também queria vê-la, queria um beijo, ou vários, quem sabe? Deus do Céu! Que ela nunca teve tanto medo na vida. E agora o que vai fazer alguém que passou tanto tempo esperando por um princípe ou princesa se quando beijá-lo um dos dois virar sapo?

E essa é a sua história, mas será que a dele é como a dela, ou será que nunca esperou, nunca quis de verdade, será que tanto faz? A moça paralisou, ficou com tanto medo que deixou de falar, de se mecher, de pensar... Queria tanto te ver...